Esta é outra das duas mais importante página deste site. Se você ler somente elas duas, já vai ter um impacto enorme no seu rendimento nos estudos.
Veja, ouça, manipule.
O cérebro humano assimila as informações por intermédio dos órgãos dos sentidos, obviamente. Em cima disso, quando eu era jovem, surgiu uma teoria de que as pessoas poderiam ser divididas, conforme os sentidos que elas mais usassem para aprender as coisas, em três categorias: as “visuais”, as “auditivas” e as “cinestésicas”. As duas primeiras categorias, os nomes são autoexplicativos; a última diz respeito a todos os demais sentidos, e também ao movimento do corpo. Com base nisso, foram elaborados testes para identificar em quais categorias os estudantes se enquadravam, e foram desenvolvidos materiais e métodos de estudo específicos para quem se enquadrasse numa ou noutra categoria. Tudo inútil!
Hoje se sabe que todas as pessoas usam sobretudo a visão para aprender sobre o mundo; em segundo lugar, a audição; e depois, os outros sentidos e o movimento corporal. Pela crença antiga, a rigor, seriam todas primariamente “visuais”, secundariamente “auditivas” e terciariamente “cinestésicas”. Somente os cegos são primariamente “auditivos”, e secundariamente “cinestésicos”. Os surdos, por sua vez, não podem ser “auditivos”, em qualquer grau; são primariamente “visuais”, e secundariamente “cinestésicos”. E somente as raras pessoas que são cegas e surdas são primária e unicamente “cinestésicas”.
Se as pessoas usam todos os sentidos para aprender, quanto mais sentidos você usar ao estudar, mais eficaz esse estudo será. Se sua professora resolver um exercício durante uma aula sem falar nada, você pode aprender só de ver ela fazer. Se ela, enquanto resolver o exercício, também explicar passo a passo o que ela está fazendo, você vai aprender com mais facilidade, porque também vai ouvir a resolução. Mas o aprendizado mais eficaz será se, depois de ver e ouvir a explicação da sua professora fazer, você fizer um exercício semelhante, usando as próprias mãos.
Me lembro, ainda no Primário (Fundamental 1), quando estudei as Grandes Navegações pela primeira vez, a lista de especiarias que os portugueses iam buscar nas Índias. Algumas eu conhecia, que minha mãe usava: canela, cravo, pimenta. As outras, eu não tinha ideia do que eram, como eram. Seria muito melhor para o aprendizado dos estudantes se as professoras de História levassem para as salas de aula pacotinhos com cada uma das especiarias, para os alunos cheirarem, provarem. Melhor ainda, se combinassem com as cozinheiras de um dia fazer, para a merenda, pratos com e sem as especiarias, para os alunos entenderem a diferença que esses temperos fazem!
Questione antes, durante e depois.
As pesquisas criteriosas feitas sobre técnicas de estudo revelam que as mais efetivas são aquelas que desafiam o estudante a encontrar soluções para problemas que envolvam o assunto que ele está estudando. Os nomes e detalhes dessas técnicas variam, mas no fundo são muito parecidas.
Se você abrir qualquer livro didático recente, vai ver que cada capítulo ou unidade abre com uma bela ilustração, algumas breves informações sobre o que se vai estudar e uma ou duas perguntas intrigantes que o leitor, naquele momento, pode não saber como responder, mas que, até o final do capítulo ou unidade, deverá ter conhecimentos bastantes para isso.
Isso é uma implementação da técnica do questionário prévio (ainda que reduzido a uma única questão), que serve para deixar o cérebro “em alerta” para identificar, no decorrer da leitura subsequente, as informações que servirão para responder às questões inicialmente formuladas.
É claro que essa técnica só pode ser implementada adequadamente pelo autor do livro ou pelo professor em sala. Não tem como o estudante, que não sabe nada do assunto, formular para si mesmo questões prévias. Mas se o seu livro tem exercícios, você pode improvisar as questões prévias. É só você, antes de ler o texto teórico, ler os enunciados dos exercícios que vêm depois do texto. Nesses enunciados vão aparecer termos, conceitos, fórmulas, símbolos novos que serão apresentados no texto. Anote esses itens desconhecidos numa folha de papel, e, quando você for ler o texto teórico, esteja atento a quando essas coisas aparecerem, e escreva as definições apropriadas na folha de papel.
Se você pegar um livro didático americano, vai reparar que, além das questões iniciais, há outras espalhadas pelo capítulo, ao final de cada sessão. São questões simples, de múltipla escolha, ou que exigem uma ou duas palavras de resposta. Os autores chamam esses pequenos questionários de quizzes, que pode ser traduzido por “perguntas rápidas”. O objetivo é checar se os leitores entenderam o que acabaram de ler, se souberam identificar as informações mais importantes. É bem mais efetivo, segundo as pesquisas, do que sublinhar.
Como os livros didáticos brasileiros ainda não têm isso, você mesmo tem que improvisar. Ao final de cada pequena parte do texto (identificada por um subtítulo), invente, no seu caderno, perguntas simples sobre os conceitos, propriedades, relações, interpretações que você acabou de ler. Não precisam ser muitas; duas ou três bastam por seção, que geralmente é o que se encontra nos livros estrangeiros. E elabore um gabarito com as respostas, como se fosse um teste que você estivesse preparando para outra pessoa. Depois que terminar a leitura de todo o texto (antes de uma seção de exercícios), volte aos seus quizzes e responda as questões que você formulou antes.
Os primeiros exercícios “pra valer”, logo após a leitura, devem ser questões discursivas que cubram todos os aspectos importantes da matéria. Às vezes, esses questionários são simples compilações dos quizzes durante a leitura, mas o ideal é que sejam mais abrangentes. Esses questionários substituem com vantagem os ineficazes resumos. Se seu livro não tiver, faça o seu próprio questionário, e o responda mais tarde, em sua primeira revisão. Sim, é meio estranho você responder um questionário que você mesmo fez. Mas o importante nesse momento é retrabalhar as informações recém-adquiridas na sua cabeça, seja na forma de perguntas, seja na de respostas.
Disciplinas com muitas fórmulas e cálculos ― Matemática, Física e Química ― também devem ter esses quizzes e questionários. Muitas vezes o estudante passa logo do texto teórico para os exercícios resolvidos e propostos e começa a trabalhar a aplicação das fórmulas sem ter entendido direito o que elas significam, os conceitos por trás de cada variável e cada operador. Aí, depois, quando surge um exercício mais elaborado, que exige uma compreensão profunda dos conceitos, ao invés de mera aplicação de fórmulas, o estudante não sabe resolver.
Varie os exercícios.
A maior parte dos exercícios que tem nos livros são de “aplicação” ou “fixação”, voltados à resolução de problemas com os conhecimentos da matéria, em graus crescentes de dificuldade. Especialmente em Matemática, mas também em Física, Química e Português.
Mas tem um problema aí. Os livros costumam trazer exercícios repetitivos, que exigem passos semelhantes, quando não idênticos, de solução. O objetivo é forçar a memorização dos procedimentos essenciais de solução de problemas pela repetição. Só que, conforme as pesquisas sobre técnicas de estudo, essa não é a melhor maneira de proceder.
Descobriu-se que as pessoas assimilam os conteúdos aprendidos mais pela variedade e pela alternância de problemas do que por uma bateria de problemas muito semelhantes em sequência. (Tem um pouco a ver com aquela analogia da “paisagem nova” e da “paisagem repetida”.) O contraste entre formas diferentes de raciocinar estimula a formação de ligações (sinapses) entre os neurônios que armazenam os conceitos que estão sendo trabalhados. Quanto mais dessas ligações houver, mais firmemente os novos conhecimentos serão gravados na memória.
Então, enquanto os livros didáticos brasileiros não adaptam suas sessões de exercícios conforme essas novas descobertas, você, de novo, vai ter que improvisar. Sabe aqueles exercícios do tipo, “Faça tal coisa nos casos abaixo”, seguido de várias subquestões (‘a’, ‘b’, ‘c’, ‘d’…)? Você vai fazer apenas a primeira letra (‘a’), e então passar para o exercício seguinte. Depois, você volta e faz a letra ‘b’ do primeiro exercício, e logo a seguir um outro completamente diferente. E vai, assim, alternando os exercícios de diferentes tipos, até terminar a lista. Isso será mais efetivo do que se você seguir a ordem certinha dos exercícios no livro, que estará cheia de repetições enfadonhas.
Poupe sua borracha.
É um vício que se aprende cedo na escola, esse de apagar os erros, fazendo de conta que você acertou a solução do problema logo de cara. Os erros, pequenos ou grandes, que você comete ao resolver os exercícios, os caminhos de resolução que se revelam becos sem saída, são parte importante do seu aprendizado. Não os apague!
Errou? Destaque o erro (sublinhe, circule, faça um pequeno comentário), trace uma linha abaixo e retome a resolução a partir do último passo correto. Se você for tentar outra estratégia de solução, recomece do início, mas não jogue fora a tentativa antiga, que não deu certo. Quando por fim conseguir chegar à solução, volte às tentativas fracassadas e tente entender por que não deram certo.
Use a borracha somente para apagar erros que você identificar imediatamente, assim que os cometer, como um expoente copiado errado, um operador trocado, um verbo conjugado errado, pontuação incorreta, essas coisas. Para tudo o mais, deixe a borracha quieta no seu canto.
Alterne as disciplinas.
Essa técnica já é velha conhecida dos professores e estudantes. E é das que funcionam! Assim como alternar exercícios diferentes melhora o aprendizado das diferentes técnicas de resolução, alternar disciplinas diferentes numa mesma sessão de estudos melhora o aprendizado delas. O contraste entre as áreas de conhecimento, os modos de raciocinar, os tipos de problemas e técnicas para resolvê-los, tudo isso colabora para melhorar o rendimento no estudo de todas elas.
É por isso que se recomenda, desde sempre, alternar Matemática com História, Física com Filosofia, Química com Geografia, Biologia com Português, coisas assim.
A única questão a ser decidida é o tempo a ser dedicado, em suas horas de estudos, a cada disciplina. Se você observar seu horário de aulas no colégio, e se ele tiver sido bem elaborado, verá que os tempos das aulas seguem o padrão de 50 minutos mais 10 de descanso, e não mais que duas aulas seguidas para uma mesma disciplina. Isso funcionava bem para a minha geração, mas não funciona mais para a sua. Jovens e adolescentes atuais têm dificuldade de manter a concentração em qualquer coisa por mais de meia hora, se chegar a tanto.
O mais efetivo, então, é fazer sessões de 25 minutos de estudo intercaladas com pausas de 5 minutos, e não mais que três dessas sessões seguidas para uma mesma disciplina. E quando mudar de disciplina, faça uma pausa maior, de 10 ou 15 minutos. (Veja mais sobre isso em Como Implantar um Ciclo de Estudos.)
Revise sempre, e sempre, e sempre.
Esta é, tecnicamente, a coisa mais difícil de se implementar numa rotina de estudos: a revisão. Ou melhor, as revisões, no plural. Sim, porque há tempos se sabe, e as pesquisas recentes comprovam, que não basta ver um assunto uma única vez e pronto. Tem que voltar ao mesmo assunto repetidas vezes, para que ele não se apague da memória. Sim, temos que ralar muito para conseguir manter na cabeça tudo que precisamos para passar num vestibular ou concurso público, cursar uma graduação ou uma especialização, aprender um ofício e seguir uma carreira.
Muitos estudantes deixam as revisões de lado, pra tentar dar conta de tudo que precisam estudar. Só que isso é contraproducente, porque, sem as devidas revisões, à medida que você aprender coisas novas, vai esquecer as antigas. E depois, você vai ter que reestudar as antigas como se fossem novas! É como tentar encher um balde furado: você põe mais água em cima, mas vaza água embaixo…
A memória humana normal não é como a de um computador, em que você guarda um arquivo lá, não o consulta por anos, e então, quando você resolve usá-lo, ele está lá, exatamente onde você deixou, e do mesmo jeito que você deixou. Não, o cérebro humano, diferente do cérebro eletrônico, tende a apagar os registros da memória que não são usados com frequência, e armazenar permanentemente apenas as informações que são usadas mais vezes.
Se sabemos que nossos cérebros funcionam dessa maneira, então o segredo para aprender e não esquecer é relembrarmos com frequência aquilo que estudamos. E quanto mais você avançar no seu programa de estudos, mais revisões terá que fazer, pois haverá mais coisas que você precisará guardar na memória.
Os professores costumam propor que os estudantes façam revisões em intervalos de tempo regulares. Falam pra você revisar tudo o que aprendeu durante a semana aos sábados ou domingos; no final de cada mês, revisar tudo o que aprendeu naquele mês; fazer outras revisões trimestrais, semestrais e anuais.
Mas a estratégia de revisões em intervalos periódicos e regulares não concorda com a maneira como nossos cérebros esquecem. Cerca de metade das informações sobre um novo assunto que você acabou de estudar se perde logo no dia seguinte! E a perda continua nesse ritmo nos dias subsequentes, caso você não faça nada para retê-las na memória. Se você esperar até o fim de semana para fazer a primeira revisão, você já terá esquecido quase tudo do que aprendeu na segunda e na terça-feira.
Se você fizer uma revisão logo no dia seguinte, você detém essa drástica perda inicial; mas apenas vai retardar o declínio da curva de esquecimento por alguns dias. Quer dizer, para você não esquecer o que aprendeu hoje, você tem que fazer uma revisão amanhã, outra depois de amanhã, e depois de depois de amanhã… A partir daí, não precisa continuar revisando o assunto todos os dias, pois, a cada revisão, as conexões entre os neurônios que armazenam as informações vão se fortalecendo. Mas ainda terá que revisar o assunto em intervalos de alguns dias.
A melhor maneira de fazer uma revisão não é relendo o texto, mas respondendo questionários e fazendo exercícios. Por isso, é contraproducente você fazer todos os exercícios de um capítulo de uma só vez. O ideal é deixar parte deles pra ser usados em futuras revisões. Mas é necessário dispor de uma boa quantidade de exercícios pra fazer isso.
Bom dia, Serjão!
Acha que é perda de tempo fazer um resumo da teoria do livro no caderno? Ou só os ‘quizzes’ servem mesmo pra pegar a teoria?
Agradeço desde já.
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Bom dia, Meneses! Fazer resumos é um ótimo *exercício*, na medida em que faz você retrabalhar as informações recém-adquiridas em sua mente. O que é pouco efetivo é depois usar estes resumos pra revisar a matéria.
Quer ver uma maneira bastante efetiva de estudar fazendo resumos? Depois de ler uma parte da teoria, faça um resumo *de cabeça*, sem copiar nada do livro. Depois, compare o que você escreveu com o texto do livro, pra ver se as informações importantes foram mesmo assimiladas por você. O que faltar, acrescente ao seu resumo. Faça, então, os exercícios.
No dia seguinte, faça um *novo resumo*, também de cabeça, sobre aquele mesmo assunto, e compare com o resumo do dia anterior, pra ver se você fixou mesmo o assunto. E faça mais exercícios.
Se você estiver estudando um capítulo do livro por vários dias, pode, a cada dia, fazer um resumo mais abrangente, juntando o que foi estudado desde o início daquele capítulo. Continue até terminar o capítlo.
Algum tempo depois, quando for revisar aquela matéria, tente fazer outro resumo de memória, e compare com o último que você fez antes.
Esta seria o procedimento *ideal*. Mas é difícil fazer isso sempre. Especialmente se o tempo de preparação até as provas do Enem ou vestibular for curto (menos de um ano).
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Salve serjao, Isaque dnv aqui, estou dando continuidade nos estudos e seguindo os livros, porém uma coisa que vc escreveu e eu ando vendo é que estudar por livros físicos é melhor e realmente deve ser, o problema é dinheiro. Você acha que tem algum problema estudar por pdfs online mesmo?ou usar livro físico vai ajudar muito mais? Tenho estudado online pq n tenho condições de pegar livro físico, eu até ia arrumar meu Xbox e vender ele, porém não posso comprar td em livro tb( muito livro e tbm pq tenho que ajudar em casa). Enfim, estou estudando pelos pdfs, eu fico com um pouco de dor de cabeça e vista cansada ent dou umas pausas no estudo. Fiquei ainda mais encucado com a questão dos livros quando vi o prof pier e algumas pesquisas gringas aqui falando que de fato o físico é melhor. Agradeço desde já, o seu guia tem sido excelente e ando o recomendando a alguns amigos também
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Salve, Isaque! Fico muito contente que o Guia do CDF tem sido útil a você e seus colegas. Olha, tem sim um punhado de pesquisas que revelam que estudar em livros físicos tem algumas vantagens: cansa menos a vista, favorece a atenção, aumenta a retenção de informações. O problema, como você bem citou, é o custo deles. Especialmente quando são muitos, como eu recomendo aqui.
Há algumas formas de você aliviar estes custos. Uma delas é dar preferência a livros usados, garimpados em lojas físicas ou virtuais. Eles são sempre mais baratos que livros novos.
Outra coisa que você pode fazer é combinar com seus colegas de cada um comprar livros diferentes, e então emprestar uns para os outros.
Você também pode priorizar para estudar em livros físicos aquelas disciplinas que têm muito texto, como História, Biologia e Português. Já Matemática, Física e Química requerem em geral leituras curtas e breves da teoria. A maior parte do tempo você passa mesmo fazendo exercícios no caderno. Ler livros dessas disciplinas em telas cansa menos.
Você também pode fazer ajustes no seu computador, tablet ou celular na hora de ler livros em PDF. Experimente reduzir o brilho da tela, usar o modo escuro e, se seu aparelho tiver o recurso, luz noturna (menos azulada). Isso deve cansar menos os olhos.
Seria bom também fazer pausas mais frequentes na leitura, antes de começar a seguir algum desconforto. Por exemplo, ao invés de dez minutos de descanso depois de 50 de estudo, 5 minutos após 25.
Faça também, preventivamente, uma visita ao oftalmologista. Um dos primeiros sintomas de miopia e astigmatismo é dor de cabeça após a leitura. Pode ser que você precise usar óculos, ou, se já usa, pode estar na hora de trocar o grau.
Em todo caso, tenha sempre em mente que qualquer descinforto que você sentir agora é transitório. Vai valer muito a pena quando você alcançar seus objetivos!
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Beleza ! Vou vender meu Xbox aqui e com o dinheiro da pra comprar um kindle,dizem que kindle e como se fosse um livro msm, a tela não machuca os olhos que nem um PC ou tablet, sabe me dizer se kindle pode ser uma boa mesmo pra ler os pdfs?
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Eu sei que o kindle é ótimo para livros de texto corrido. Livros didáticos, que têm ilustrações, fórmulas, gráficos, tabelas, caixas de texto, eu não sei se ficam bons. Você vai ter que pesquisar no Google.
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Aliás eu uso óculos sim, tenho miopia no caso, ( de longe so vejo vulto se estiver sem óculos kkk) , e eu deixo ajustado o brilho da tela e td mais…ent deve ser questão de eu n conseguir ler mt pelo PC, da umas dor de cabeça braba
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Eu faço minha semana em um bloco por assunto, por exemplo, segunda-feira BLOCO 1 Conjuntos, no dia seguinte eu faço alguns exercícios do que estudei no dia anterior e ao fim de semana como eu já terei avançado bem em conjuntos eu irei aumentar a quantidade de exercícios que eu posso resolver e farei a revisão por exercícios, e assim sucessivamente, na outra semana irei fazer mais exercícios de conjuntos + BLOCO 2
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Boa Tarde Serjão!
Quantas horas de estudo diária mínima o senhor recomenda para passar em um vestibular muito difícil como o ITA?
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Isso depende muito do prazo em meses até as provas. Mas a regra geral é: estude o máximo de horas diárias que você conseguir.
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Estou fazendo um planejamento de 4 anos de estudo, acha que 6 horas líquidas diárias é um bom tempo?
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Ah, nesse caso, é um ótimo planejamento! Você está no início do Ensino Médio?
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Estou no 2 ano do EM e fiz 16 anos em junho
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Faz o seguinte, então. Nos dias em que você tiver aulas no colégio, estude de 4 a 6 horas, conforme sua carga horária permitir. Nos fins de semana e feriados, quando você não tiver aula, estude de 6 a 8 horas. E nas férias da escola, ou durante greves dos professores, estude de 8 a 10, todos os dias.
Depois que terminar o Ensino Médio, se você não for fazer um curso técnico, nem tiver que trabalhar, estude também de 8 a 10 horas diárias.
Nesse esquema, acredito que você nem vai precisar de quatro anos. Mais dois ou três anos, no máximo, serão suficientes.
Nesse ritmo, você nem precisará de quatro anos. Mais dois ou três, no máximo.
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Blz então, obrigado Serjão.Pessoas interessadas, como o senhor, na educação de jovens nesse Brasil, são cada vez mais espécies em extinção…
(Talvez daqui dois anos eu volte aqui para agradecer minha aprovação, quem sabe?)
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E jovens com interessados em vencer na vida pelos estudos como você são o que motiva pessoas como eu.
Fico na torcida por você. Bons estudos!
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Sairjohn a pagina do “revisar, revisar, revisar” não está disponível.
Descontinuou ela?
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Sim, Jhon, tirei. O método era impraticável. Precisa ser adaptado para cada livro coleção de livros. Estou pesquisando isso.
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Olá, Serjão Boa Tarde!
(Desculpa por fazer tantas perguntas, às vezes exagero na dose kkkk.)
A revisão deve ser feita com base em tópicos ou capítulos ? Por exemplo, a revisão é feita antes de partir de um capítulo para outro ou de um tópico para outro?
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A *primeira* revisão deve ser feita ao concluir o capítulo. Infelizmente, ainda se desconhece quantas vezes, e com que frequência um assunto deve ser revisado para ser guardado pelo cérebro na memória profunda.
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Boa noite, Serjão!
Conheci hoje o teu site e posso dizer que me encontrei aqui. kkk
Infelizmente, parece que a página que tu dedicaste exclusivamente para falar sobre revisões não se encontra mais disponível… Poderia colocá-la online novamente?
Não esquecendo, claro, do agradecimento pelos longos ”tratados” (segundo teu amigo Affonso) aos quais fui exposto no site, Abraços.
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Bem-vindo, Gabriel! Que bom que você está gostando do Guia do CDF!
A postagem sobre revisões eu retirei do ar mesmo. (Pelo visto, faltou retirar os links pra ela.) Porque, conforme os retornos que recebi dos leitores, o método que eu sugeria lá era impraticável. Eu estou adaptando ele para cada disciplina, cada coleção de livros. (Ou o contrário, adaptando os livros para o esquema de revisões!) Mas é um trabalho imenso, que requer redistribuir toda a teoria e os milhares de exercícios de cada obra.
Até o final do mês, ou no mais tardar o início do mês que vem, eu disponibilizo o primeiro roteiro de estudo incorporando um esquema de revisões. Será com a coleção Fundamentos da Física. Fique ligado!
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Opa, Serjão! Obrigado pela dica do livro de português, o senhor também teria alguma dica de leitura para outras matérias? (a prova é de português, matemática, física e inglês). Cara, obrigado pela dica! Irei ler o tópico que o senhor recomendou.
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Ah, cara, aí depende muito do que está no edital, para qual cargo é, para qual órgão, se é de nível fundamental, médio ou superior, se é municipal, estadual ou federal.
Eu só dei um exemplo. Faz assim, pega os assuntos cobrados no edital para cada disciplina e confere com os sumários dos livros que você pensa em usar ou já está usando.
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Fala, Serjão! Boa noite.
Então cara, um amigo meu me recomendou seu site e disse que a leitura seria muito produtiva e realmente ele estava certo, amei os tópicos sobre um pouco da sua experiência e seja o herói da sua própria jornada. Porém, não vim aqui nesse comentário falar sobre isso, não achei um tópico melhor do que esse para comentar então aqui fica minha duvida: Estou estudando para um certo concurso e não sei ao certo se devo estudar pelos livros que tenho ou então pegar as matérias do edital e ler apenas os assuntos que o edital está pedindo. Atualmente tenho bastante tempo livre para estudos (cerca de 7 horas liquidas por dia) então estava estudando pelos livros que tenho (que por sinal você já postou alguns deles, que é o FME + física clássica) mas não estou sentindo os estudos estão fluindo muito bem, parece que estou perdendo tempo e sinto que a minha aprovação não está ficando próxima. Com a sua experiência, o senhor acha que devo continuar estudando pelos livros ou pegar os assuntos do edital, estudar as matérias que vão cair e partir para exercícios? Não tenho tanta pressa para ser aprovado nesse concurso, só quero acordar e saber que todo meu esforço foi recompensado.
Obrigado desde já pela atenção!
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Boa noite, Paulo Daniel! E bem-vindo ao Guia do CDF!
A preparação para concursos públicos é diferente da preparação para o Enem ou o vestibular. No caso dos estudantes do Ensino Médio, se exige bom preparo intelectual — capacidade de raciocínio, de pensamento crítico — e boa memória para lembrar os assuntos estudados das várias disciplinas.
No caso de concursos públicos, as provas são mais focadas no conteúdo mesmo, conforme detalhado no edital. Então, você deve estudar, seja por livros, seja por apostilas, somente o que está no edital. Estudar além do que o edital pede é perder tempo.
Prefira livros de autores que escrevem especificamente para este público. Por exemplo, ao invés de estudar Português pelos livros que eu indico aqui, use “Português para Concursos”, de Renato Aquino. Livros assim são bastante objetivos na exposição teórica, e trazem como exercícios questões de vários concursos.
Você tem que ter pressa sim em ser aprovado, pois pode levar muitos anos entre um concurso e outro para o mesmo cargo. Seu objetivo tem que ser sempre passar de primeira, no próximo que haverá. Veja também o que eu recomendo em “Mudando Hábitos e Fazendo Sacrifícios”. Você terá que ser ainda mais obstinado do que eu falo ali.
Pense que um programa de televisão, uma partida de videogame, um “rolê com os parças” pode ser a causa de você não conseguir sua vaga. Porque naquela hora que você estava curtindo, um concorrente seu estava estudando, e ganhou uma hora de vantagem sobre você!
Você tem que ser verdadeiramente obcecado por estudar. Esta deve ser sua ÚNICA razão de viver durante a preparação. As “coisas boas da vida” você deixa pra curtir depois que for aprovado.
Bons estudos!
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