Como Chegar Lá

Você é um estudante com desempenho escolar acima da média? Tira com frequência as maiores notas nas provas? Se entedia com os exercícios fáceis que seus professores passam? Se exaspera com a marcha lenta do andamento das aulas? Acha os livros adotados por sua escola muito superficiais? Não entende como seus colegas de turma podem ter dificuldade em coisas que parecem tão óbvias pra você? Tem facilidade para entender os assuntos apenas estudando por livros ou pesquisando na Internet? Não costuma ter dúvidas para tirar com os professores?

Se suas respostas às perguntas anteriores em sua maioria foram “sim”, parabéns! Você é o que nos meus tempos de estudante se designava pela sigla depreciativa CDF. Significava originalmente “cu de ferro”, no sentido de “bunda de ferro”, não “ânus de ferro”. Era uma alusão ao fato de estudantes muito aplicados passarem muito tempo sentados, o que, para a maioria das crianças e adolescentes de antigamente, era uma tortura. Depois, pra ficar menos feio, passaram a traduzir CDF por “cabeça de ferro”. Talvez porque aqueles que recebiam essa denominação conseguissem ficar horas e horas estudando sem suas cabeças “explodirem”.

Crianças e adolescentes “normais” sempre preferiram brincar, jogar, brigar, cantar, tocar, dançar, passear, conversar, fofocar, paquerar, namorar a ficar horas e horas sentados estudando. Hoje em dia, mesmo crianças e adolescentes que não gostam de estudar ficam às vezes o dia inteiro sentados, assistindo televisão, jogando games, ou postando em redes sociais.

Mas não importa. O que os outros não entendem é que, para nós, CDFs, ficar horas estudando não é nenhum sacrifício; ao contrário, é bastante prazeroso! Não estudamos apenas para tirar boas notas ou passar de ano — embora, sim, faça muito bem ao ego tirar sempre as melhores notas do colégio; mas sobretudo para aprender coisas novas, descobrir sobre o mundo, a vida, a humanidade, o universo. A satisfação de expandir a mente por meio dos estudos é muito difícil de descrever para quem nunca experimentou… Mas como eu sei que você sabe exatamente do que estou falando (senão, já teria ido embora deste site), não preciso explicar essa sensação pra você.

Você não é necessariamente um superdotado (embora realmente possa ser), mas com certeza é mais inteligente que a maioria dos seus colegas. Esta é a boa notícia. As más são que a maioria das escolas não foram feitas para alunos como você; a maioria dos professores não foram treinados para ensinar alunos como você; e a maioria dos livros didáticos não foram escritos para alunos como você. Se você é um estudante de alto desempenho matriculado numa escola comum, você vai ter que suar para conseguir chegar a uma universidade pública renomada, mais do que os estudantes medianos de uma escola de excelência precisam suar para chegar à mesma universidade. Quanto mais cedo você atinar para isso, melhor.

As escolas (principalmente as públicas), os professores (principalmente os de escolas públicas) e os livros (principalmente os adotados em escolas públicas) são preparados para o “aluno médio” (um eufemismo para medíocre): aquele de inteligência mediana, que tira notas medianas, tem dificuldades com raciocínios mais elaborados e com um ritmo de aprendizagem mais intenso. Os alunos que se destacam por estar abaixo ou acima da média ficam na mão: os primeiros não conseguem acompanhar o ritmo da turma, acabam reprovados e, depois de sucessivos fracassos, abandonam a escola; os segundos (como você) não se sentem desafiados e ficam desmotivados, e embora “passem de ano” com facilidade, não têm chance de explorar todo seu potencial.

Então, meu caro CDF, a menos que você consiga mudar de escola, de professores e de livros, você vai ficar para trás na hora de prestar um vestibular ou fazer o Enem, por mais inteligente que você seja. Mudar de escola e de professores é mais difícil, pois nem sempre há escolas de excelência com professores excelentes por perto. E quando há, são particulares, muito caras, e poucas oferecem bolsa de estudos. As raras públicas de excelência (escolas militares, colégios de aplicação de universidades) existem em poucas cidades, e seus processos seletivos de admissão são dificílimos, porque são muitos candidatos para cada vaga.

Então, o mais viável para a maioria dos estudantes como você é mudar de livros. Claro que você dificilmente conseguirá convencer os seus professores a mudar os livros adotados na sua escola. Mas você pode mudar os livros que você usa para estudar em sua casa. (Isso é tão óbvio! Como você não pensou nisso antes?) A maior dificuldade que você enfrentará vai ser convencer os seus pais ou responsáveis a comprar livros que não foram pedidos pelos seus professores. (“Mas pra que mais livros, meu filho? Você já tira boas notas!”) Você terá que ter muita paciência pra explicar pros seus velhos que os livros da escola são muito “fracos”, e que estudando só por eles você nunca vai conseguir chegar numa boa universidade.

A maneira mais eficaz de você convencer seus pais a comprar livros que não foram pedidos pela escola é levá-los a uma grande livraria e mostrar nas prateleiras os livros que seu colégio adota e os outros que são indicados neste site. Algumas comparações são simplesmente chocantes: qualquer “volume único” grossão de Matemática que sua escola tenha adotado parecerá ridículo ao lado dos onze volumes dos Fundamentos de Matemática Elementar. Seus pais só precisarão ver os livros enfileirados para entender seu argumento!

Mas aí você terá outro problema: como os FME bem demonstram, as melhores coleções são muito caras. (O que você esperava? Qualidade tem preço!) Seus pais podem não ter dinheiro para comprá-los todos. Mas você pode encontrar esses livros a preços bem mais baixos em sebos, que são lojas sujas e empoeiradas especializadas em vender livros usados. Elas são comuns em grandes cidades e capitais, mas raras em cidades médias e pequenas do interior. Mas, felizmente, muitas dessas lojas vendem pela Internet para todo o Brasil, por intermédio de sites como a Traça e a Estante Virtual. Alguns livros, que já não são mais publicados, também podem ser encontrados em versões escaneadas, em arquivos PDF, que podem ser baixados de graça de alguns websites.

Só que não basta ter os melhores livros, é necessário saber como usá-los. Em que ordem estudar os capítulos, resolver os exercícios, fazer as revisões. Como alternar entre as matérias, quanto tempo dedicar a cada uma. Estudar exige planejamento, disciplina, perseverança e técnica! Senão, você fica perdido diante de tanta coisa pra aprender em tão pouco tempo. Mas não se desespere! Este site vai te guiar pelo “caminho das pedras”.

Mas é de pedras mesmo, não de areia fofinha ou grama macia. Seguir por ele te dará bolhas nos pés, topadas nos dedos e arranhões nos tornozelos. E ninguém vai te carregar no colo. Mas é o único caminho que vai te levar aonde quer que você queira ir.

O Guia do CDF tem a forma de um blog apenas por conveniência, porque é mais simples pra eu editar e pra vocês lerem. Mas cada postagem é mais como um capítulo de um livro do que uma postagem de um blog normal. Quer dizer, ao invés postar novos textos continuamente, vou atualizar as postagens antigas quando necessário, de tempos em tempos.

Aproveite também a sessão de comentários. Eu costumo tirar dúvidas dos leitores por ali. Os comentários são moderados, pra não virar zona. Então, pode demorar um pouco até seu comentário aparecer e eu poder responder. Em geral, eu respondo no mesmo dia, mas depende da minha disponibilidade de tempo. (Eu também trabalho, sabia?)

21 comentários sobre “Como Chegar Lá

    • Olá, Vini. As páginas antigas foram removidas, porque estava ficando meio confuso, com orientações conflitantes. Também a reforma do Ensino Médio requereu uma postura mais ousada, até mesmo atrevida. Passei a oferecee um “itinerário formativo” próprio, para quem se convencer que frequentar a escola nesta etapa é pura perda de tempo.

      Mas eu não apaguei as páginas e postagens antigas, apenas tirei do ar. Tem alguma coisa específica que você esteja procurando?

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      • Os livros da OpenStax são excelentes, mas têm certas desvantagens. Eles são muito extensos para uma revisão de Matemática, e nem todos os estudantes têm tempo de preparação (meses, anos) para começar com eles e prosseguir até alcançar um nível IME/ITA, por exemplo. Também eles não dispensam de todo livros nacionais, porque, embora o conhecimento matemático seja o mesmo em qualquer lugar do mundo, é necessário treinar o tipo de questões especificamente cobradas no Enem e nos vestibulares nacionais. Por isso que, por mais que eu seja fã dos livros da OpenStax, eu achei melhor propor um currículo baseado em livros nacionais, mesmo apesar de todos os defeitos que eu vejo nestes livros. Mas se você já começou a estudar com os livros estrangeiros, pode prosseguir com eles. Mais tarde, pegue provas do Enem e dos vestibulares que você pretende fazer para treinar o tipo de questões que você vai enfrentar.

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  1. Blog sensacional! Parabéns pelo trabalho! Suponho que você seja um cara de vasta bagagem cultural. Além de todo esse material sugerido para estudantes que vão prestar vestibular, você teria indicações a fazer a alguém que deseja simplesmente torna-se um cara culto? Sei lá, talvez um roteiro para ser minimamente instruído de conhecimentos para além do escolar?

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    • Obrigado pelo elogio! Mas eu sou apenas, no dizer de Isaac Newton, como “um menino brincando na praia, entretido com uma ou outra concha mais bela, enquanto o vasto oceano do conhecimento se estende inexplorado diante de mim!”

      Quanto a “tornar-se mais culto”, ou talvez seja melhor dizer apenas “alimentar sua curiosidade sobre o mundo”, depende muito das inclinações intelectuais, os interesses peculiares de cada um. E também, claro, do seu ponto de partida, quer dizer, seu grau de escolaridade. Muitos livros que eu indico (e forneço) aqui podem servir para iniciar esta exploração, pois não só trazem o básico de várias áreas do conhecimento, como também apontam para bibliografias mais especializadas.

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  2. Fiquei pensando no que você disse sobre nem todos conseguirem ser autodidatas. Consegui estudar sozinho muitas vezes na vida, mas nada parecido com o programa que você indica. Estou planejando isso com a expectativa de conseguir. Tenho muito tempo livre, e quero aproveitá-lo com estudos. Mas no caso de eu não conseguir dar conta do projeto de maneira autodidata, você teria alguma indicação de algum preparatório no qual você confie? São tantas opções hoje que a gente fica até perdido sem saber qual pegar.

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    • Não, eu não tenho indicações de bons cursos preparatórios. Como sempre fui autodidata, nunca atentei para este caminho. O que posso te dar é um critério básico para distinguir os melhores cursos.

      Procure saber qual o *percentual* de alunos do curso em questão que conseguem aprovação para as faculdades pretendidas. Não são números absolutos que contam. Um curso preparatório com 2.000 mil inscritos que aprove 400 é duas vezes melhor que um com 10.000 inscritos que aprove 1.000 (faça as contas). Se um curso preparatório não traz essa informação de percentual de aprovados, já é um mal sinal — provavelmente, é um percentual medíocre.

      Eu mesmo não tenho percentuais de aprovação de quem segue o Currículo do CDF. Infelizmente, raros são os seguidores e visitantes aqui do Guia do CDF que me dão algum retorno sobre se minhas orientações contribuíram de fato para eles alcançarem seus objetivos. É um dos motivos por que eu não cobro pelas orientações e conselhos que eu dou. Não tenho como oferecer qualquer garantia de eficácia.

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  3. Muito obrigado pelas orientações, Serjão! Com relação aos materiais, os que você indica vocês considera suficientes para quem sente que não tem uma base sólida de ensino fundamental em disciplinas como matemática, por exemplo? Ou será que devo procurar um material mais específico para esse período?

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    • Sim, eu analisei cuidadosamente todo o material que recomendo e disponibilizo aqui. O roteiro de Matemática, por exemplo, começa com uma coleção de Ensino Fundamental, justamente para cobrir as falhas que muitos estudantes trazem desta etapa. Avança depois para uma coleção mais básica de Ensino Médio, e só então chega nos famosos “Fundamentos de Matemática Elementar”, pra quem vai seguir carreira na área científica e tecnológica (o que não é seu caso, que quer fazer Direito).

      As outras disciplinas, como Português, eu começo já com coleções de Ensino Médio, mas muito básicas, e aos poucos avanço para livros mais completos, com exercícios mais difíceis.

      Por isso é que o Currículo do CDF acaba ficando extenso. Os mesmos assuntos são estudados repetidamente, a cada vez em maior profundidade, ampliando gradualmente a capacidade de raciocínio e o conhecimento consolidado do estudante.

      Demora mais pra chegar até o fim, e exige mais horas de estudo, mas o estudante que seguir direitinho o roteiro vai aprender de verdade, e isso lhe dará mais confiança na hora dos exames.

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  4. Excelente blog. Vejo que você foca em recomendações para quem está no ensino médio. Mas o que você sugeriria para aqueles que não fizeram um bom ensino fundamental e que agora estão querendo recuperar o tempo perdido consertando as lacunas deixadas por essa situação? Acha recomendável começar esse plano de estudos do ensino médio mesmo se sentindo inseguro quanto ao domínio dos conhecimentos básicos?

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    • Olá, Jota! Tudo depende de onde você partiu e aonde você quer chegar. E das condições atuais que você tem para percorrer seu caminho.

      Você chegou a fazer o Ensino Médio? Terminou, ou interrompeu, há muito tempo? Trabalha? Tem família? Quer fazer faculdade?

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      • Então, Serjão, eu já terminei o ensino médio há alguns anos. Comecei uma faculdade particular de Direito em seguida, mas não fui adiante. Trabalho, mas tenho tempo livre. Não tenho família. Quero estudar direitinho agora para passar numa federal no mesmo curso. Estudei em escola pública, e não era dos melhores alunos. Gostaria de consertar esses erros e aprender direito o que deveria ter aprendido bem lá atrás.

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      • Certo. Planejando direitinho, dá pra alcançar este objetivo. Só que tem que ser um planejamento realista. Pelas suas falhas de formação, os anos que está sem estudar, e mais o fato de você trabalhar, é improvável que você consiga se preparar para o Enem ou os vestibulares deste ano. Você vai precisar de pelo menos dois anos de estudo intensivo e exaustivo, ocupando todo o seu tempo livre, inclusive, e principalmente, fins de semana, feriados e férias. Tá certo, nos dias em que você não trabalhar, você poderá estudar apenas durante o dia, de manhã e de tarde, tirando as noites de folga. Nos dias em que trabalhar, serão todas as horas que você passar acordado e não estiver no trabalho, seja de dia, seja de noite. Mesmo na condução, indo e voltando do trabalho, se você viajar sentado, você deve ir e voltar estudando. (Eu passei num concurso público dessa forma.)

        Quando houver jogo do seu time, estude. Depois você pega o resultado do jogo. Quando for o final da novela, ou a estreia da série, estude. Quando te chamarem pra pelada, pra praia, pra academia, pro churrasco, pro cinema, pra balada, pra igreja, estude. Essas coisas você poderá fazer em qualquer fase da sua vida (ainda que várias , reconhecidamente, são melhores de ser feitas na juventude). Mas tirar o atraso nos estudos é algo que, quanto mais velho você é, mais difícil fica. Pra muita gente, fica mesmo impossível.

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      • Você também precisa determinar qual o grau de automomia que você consegue ter nos estudos. O Guia do CDF é voltado pra estudantes autodidatas, capazes de aprender apenas por livros, sem precisar de aulas com professores. Não é todo mundo que consegue. Mas muita gente é capaz disso só que não sabe, porque nunca tentou! Por insegurança, comodismo, ou simples hábito arraigado mesmo. Então, faça um teste de um mês, estudando as primeiras indicações de livros do Currículo do CDF. Se você conseguir aprender bem, acertando pelo menos 80% das questões, parabéns! Você é um autodidata. Mas, se você perceber que seu estudo não rende dessa forma, então um curso preparatório pro Enem e vestibular será necessário. Poderá ser presencial ou online, como melhor convier a você. Nesse caso, siga à risca o material e as atividades previstas no curso. Bons estudos!

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  5. Serjão, qual a sua opinião sobre as apostilas do Anglo e do Poliedro, consideradas as melhores para os vestibulares mais difíceis do país, como Fuvest e ITA? Acredita que estejam à altura dos livros recomendados aqui por você? Quero tentar Fuvest e gostaria de acertar no material.

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    • Conheço as apostilas. Elas são sucintas demais nas explicações. Porque são feitas para serem trabalhadas em sala de aula pelos professores, e depois para os alunos revisarem os conteúdos das aulas em casa. Livros são melhores para estudo independente.

      Depois que você tiver estudado todo o conteúdo do Ensino Médio pelo menos uma vez nos melhores livros, comece a treinar com provas da Fuvest de anos anteriores.

      Sobre os livros que eu recomendo, tenha em mente que o Currículo do CDF é “exagerado”, porque precisa atender as necessidades mais diversas dos estudantes, tanto daquele de 15 anos que está começando o Ensino Médio e nem sabe direito ainda o que fazer da vida, quanto o de 19 que já terminou mas ainda não conseguiu entrar na faculdade; tanto o que vai só fazer Enem quanto o que vai fazer Fuvest, ou até o ITA; tanto o que vai fazer Direito quanto o que vai fazer Medicina e o outro que vai fazer Engenharia. É como um ônibus que percorre um longo trajeto, e você tem que saber onde vai embarcar e onde vai desembarcar; ou seja, precisa selecionar, dentre as dezenas de obras que eu listei, aquelas mais adequadas ao seu caso.

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  6. Estudar Lógica é sensacional! Ajuda muito em todas as disciplinas, não só Matemática. Mas, dado o tempo limitado dos estudantes do Ensino Médio, e a quantidade de coisas que precisam estudar pro Enem e vestibulares, prioridades têm que ser estabelecidas. E um estudo mais aprofundado da Lógica não cabe nessas prioridades. No máximo, um capítulo introdutório em Matemática e Filosofia sobre o assunto. Quem sabe, na matriz curricular do “Novo” Ensino Médio, se possa criar um “itinerário formativo” específico, em que caiba uma disciplina de Introdução à Lógica. Fica a dica para os secretários estaduais de Educação.

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  7. Serjão, você acha que o livro “Introdução à Lógica” do Mortari dá pra entrar nessa lista ?
    E outra, eu gostaria de fazer a indicação desse livro do Mortari e mais o livro “100 argumentos da Filosofia Ocidental”, um compilado de argumentos de diversas áreas da filosofia, esses dois livros despertou muito meu interesse por filosofia, matemática e computação.
    Abraços.

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